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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A origem do homem...

 
O PRIMEIRO HOMEM:

 

O Sol brilhava, os peixes povoavam as águas, os pássaros voavam. Milhares de animais habitavam a Terra. Mas os deuses estavam insatisfeitos. Faltava alguma coisa. O quê? Assim começa a lenda da criação do homem segundo os maias. Para eles, quatro deuses dominavam o mundo:
Tlaloc - o deus azul,
Xipe Totec - o deus vermelho,
Quetzalcoatl - o deus branco,
Tezcatlipoca - o deus negro.

Vamos criar um homem - disseram os deuses - Ele nos conhecerá e será reconhecido.

Cada um foi cuidar de sua criação. O mais apressadinho foi
Tlaloc. Modelou um homem com argila, porque queria sair na frente com sua criação. Se deu mal! O homem de argila não conseguia nem ficar em pé. E o pior é que na primeira poça d’água que encontrou, virou um montinho de lama suja. Não é à toa que se diz por aí: a pressa é inimiga da perfeição!

Xipe Totec viu que com a argila não deu certo. Por isso tratou logo de conseguir alguns galhos para criar o homem. Com os galhos fabricou fantoches, que tinham braços, pernas, narizes. Bem... pelo menos esses não derretiam na água. Os deuses então lhes deram vida. Mas os homens de madeira se comportavam como tal. Nunca sorriam e nenhuma lágrima jamais corria de seus olhos. Isto não agradava nadinha aos deuses, que resolveram dar um fim na situação: fizeram uma grande fogueira e jogaram nela todos os homens de madeira.

A argila e a madeira não servem para fabricar homens. Existe um material mais precioso e vou usá-lo - disse o deus
Tezcatlipoca.

Ele usou ouro... Muito ouro para fabricar homens. Eram belos e brilhavam tanto que ofuscavam os olhos. Porém, um outro deus - Quetzalcoatl - não estava gostando dessa criação. Ele dizia que os homens de ouro não mexiam um dedo sequer e exploravam muito os outros. Para ele o mundo não precisava dessas criaturas douradas e, sim, de homens de verdade. E ele queria criar homens assim, que merecessem a vida se fossem capazes de se sustentarem.

Quetzalcoatl fez uma massa de milho branco e de milho amarelo. Misturou a ela um pouquinho de seu sangue e a seguir moldou delicadamente o tronco, a cabeça e os membros. Ele soprou a vida e o homem surgiu.

O povo de
Quetzalcoatl crescia de forma constante. Eles caçavam, cultivavam suas terras e quando precisavam de algum conselho recorriam ao seu bondoso criador.

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