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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Intolerância religiosa... isso ainda existe???

Tudo começou quando eu li este post, que deparei na internet, sem maiores avisos: www.ebdweb.com.br/2008/09/10/neopaganismo-um-mal-a-ser-combatido-rede-brasil-de-comunicacao/. O texto pertence à Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais. Eu procurava no google a palavra “neopaganismo” e, no recurso de auto completar já oferecia: “neopaganismo um mal a ser combatido”. Um mal! Este texto em específico prega coisas bastante assustadoras: enfatiza a necessidade do crente “combater”, “batalhar”, “lutar contra” o neopaganismo, pois se não o fizer, “corre o risco de sucumbir”. Eu me incomodo sobremaneira com relação às formas como o cristianismo, ainda hoje, dissemina seu ódio contra as religiões não cristãs. Todas as pessoas não fanáticas e que vivem seu cristianismo de modo saudável, quase não enxergam que isto ocorre com pessoas que compartilham com elas do culto à mesma Divindade (no caso, o Deus Cristão).
Mas esta é uma prática que, infelizmente, acontece com frequência e incita nos fiéis a um ódio contra nós (e tantos outros), simplesmente por termos crenças diferentes.
Temos marcado na história da bruxaria o quanto este ódio pode ser maléfico e triste, apagando tantas vidas de maneira surpreendente.
A parir daí, fiquei pensando em várias posturas de pessoas, grupos e comunidades que, dentro do próprio neopaganismo, destilam um ódio, se não igual, bem parecido... E fiquei triste. Fiquei triste por pensar que muitos de nós, que foram cristãos, ainda continuam com as práticas de segregação que naquele contexto fazem sentido, mas aqui... Penso que a Deusa se entristece, pois Ela ama a diversidade.
O que nos une é maior do que o que nos separa, pessoal!!
Precisamos encontrar o caminho do diálogo saudável, ou no futuro, tenho medo que precisemos sair “no tapa” pela liberdade religiosa...

                                                                        Bênçãos de Cy



                                                                                                                                                                    Selune Puká Açú

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