1ª Tour Mágico:
Nossa primeira viagem é para Três Marias em Minas Gerais.
Acidade é envolta de lendas e mitos, a começar pelo seu nome.
Conta se que a muito tempo atrás morava as margens do rio São Francisco uma pequena família de pai, mãe e três filhas. Ambas chamadas de Maria, Maria Francisca, Maria das Dores e Maria Geralda. Uma família humilde e de poucas posses. Ganhavam a vida com uma Hospedaria para o descanso de tropeiros, pescadores, carros de boi e viajantes a pé. Anos mais tarde seus pais morreram. E as Marias continuaram com o comércio da família.
Ficou super famosa, pois todos diziam:
- Hoje vou pernoitar La nas três Marias! E assim ficou conhecida a pousada.
Nas horas vagas as três irmãs adoravam banhar nas águas do Rio São Francisco.
Certa vez como de costume, as três moças foram banhar se no rio. De repente uma cabeça de água tomou conta do rio e arrastou as três para o fundo do rio. E nunca mais as acharam muito menos seus corpos. Por este trágico acidente a cidade recebeu este nome.
Em 1950 o presidente da republica Juscelino Kubitschek autorizou a construção de uma Usina Hidrelétrica na cidade.
Lugares próximos:
§ Felixlândia - 80km
§ Curvelo - 130km
§ Sete Lagoas - 200km
§ Belo Horizonte - 270Km
§ João Pinheiro - 130km
§ Patos de Minas - 180km
§ Patrocínio - 239km
§ Montes Claros - 300km
§ Divinopólis - 248km
E é para la nosso primeiro ponto de encontro com os mistérios e segredos deste local sagrado e mágico. Algumas lendas contam que as três Marias viraram sereias, e que banham se no rio em noites de lua cheia.
Entre lendas e mitos vamos ate lá pessoalmente conferir e sentir as energias desta cidade Mística.
Vamos acampar no bairro Erminio de Morais e de lá sairemos para nossa peregrinação pelas montanhas, cachoeiras, rios e matas. Praticando rituais e encantamentos. No ultimo dia de nossa viagem faremos a Iniciação nas águas com as Sereias e Ondinas. (atenção: não se trata de uma iniciação WICCA! E sim de um ritual místico de apresentação para egrégora das águas!)
Marias...
As Marias eram três. Seriam estrelas, na imensidão do céu, ou trigêmeas nascidas com destino fatal? Também Marias eram as sertanejas, barranqueiras, sereias, brejeiras, sorriso fácil, longos cabelos ao vento, pele dourada pelo sol de cristal. Banhos de cachoeira no rio do Chico, na solidão do sertão, ao som dos sabiás, juritis, bem-te-vis, papagaios, araras, sabor de muitos frutos, cores de vá rias flores, Marias, soltas, livres, senhoras do dia e da noite, pescavam, vadiavam, cantavam hinos louvando a Deus o seu destino no “grande senão veredas Debruçadas sobre as águas que passavam, passeavam... As Marias sonhavam! Filósofas do cerrado, como Sócrates e Platão sabiam que nada sabiam naquele pedaço de chão. Maria é nome de santa. Que é Mãe do Menino Jesus pregado na cruz. Maria é a nossa Mãe! Certo dia, o mundo girou, rodou mais depressa, veio a grande enchente no rio do Chico., apavorando bicho e gente! As Marias banhavam seus corpos, suas almas, nas águas transparentes, sob um céu quente, quando o rio virou mar. Revolto, endoideceu, ensandeceu, inundou o ar com cheiro de vida e morte. E as Marias rodaram, rodopiaram e se foram abraçadas para os recantos, profundezas, para o mundo dos encantos. Enquanto o vento descabelava os buritis, os sabiás, juritis. araras, papagaios, bem-te-vis, num canto chorado voaram e anunciaram: As Marias ficaram encantadas! (Sant’ Anna)
Uma outra lenda super triste diz que um casal que morava a beira do rio São Francisco tiveram trigêmeas. Como nasceram de 7 meses todas faleceram e foram enterradas no a beira do rio. E o povo comovido com a triste historia passou a chamar o local de três Marias, sempre que passavam por ali depositavam pedidos e flores.
Marias Cheias de Graça
Três eram as Marias que moravam às margens do Rio São Francisco, no cerrado mineiro, junto das veredas, buritis, pôr-do-sol, água vida do grande rio, ouvindo os cantos dos sabiás, juritis, araras, bem-te-vis, sentido o perfume dos araticuns, pequis, mangabas, jenipapos e jatobás. Os pais das Marias eram o Sr. Argemiro e a D. Diadorina, fazendeiros, trabalhadores tementes a Deus. Para o sertanejo, o nome é muito importante, e é comum batizar os filhos com os nomes dos pais, avós e santos de sua devoção. A primogênita da família do Sr. Argemiro e D. Diadorina recebeu o nome de Francisca, em homenagem ao Rio São Francisco; a segunda filha foi batizada Maria das Dores, em honra a Nossa Senhora do Encontro e a mais nova das Marias recebeu o nome de Maria Geralda, uma devoção a São Geraldo, padroeiro de Curvelo e santo de fé da família. A família montou uma hospedaria na fazenda para o descanso dos tropeiros, boiadeiros, aventureiros, pescadores cansados de viajar a pé, em carros de boi ou no lombo de animais. Eles atravessavam o Rio São Francisco em dois pontos distintos: Pirapora e na região da fazenda do Sr. Argemiro. Os viajantes se referiam à hospedaria como “As Três Marias”. E diziam: “Hoje vou pemoitar nas Três Marias “Quando atravessar o rio, vou almoçar nas Trê Marias”. As Marias eram sertanejas muito bonitas. Gostavam de andar pelo mato, vendo o nascer do sol nas palmas dos coqueiros, dos buritis; retirar o mel de abelha, pescar, nadar no rio de todo dia. Também ajudavam nos afazeres domésticos. Preparavam licores de banana, abacaxi, jenipapo, jabuticaba; faziam rapadura, farinha de mandioca, doce de leite, mingau de milho verde, pamonha, sabão decoada e outros serviços domésticos. As Marias acreditavam no Caboclo d’Água, alma penada, encosto, pai- de-santo, cartomantes, lobisomem, mula-sem-cabeça, saci-pererê. Todos os domingos de manhã, oravam, cantavam hinos de louvor a Deus, liam as Escrituras Sagradas. Muito religiosas, bebiam água de muitos rios. No sertão onde tudo é certo, incerto, as Marias eram as donas do tempo. Eram as donas do dia e da noite. A casa das Marias era uma construção antiga, feita de adobe, caiada de branco e tinha muitos cômodos. Na frente da casa havia um varandão, um gramado bem verdinho, uma gameleira centenária, árvores do çerrado: ipê amarelo e roxo, aroeira, jatobá, jenipapo, quaresmeira, buriti, uma vereda de águas finas que dava boas-vindas aos visitantes. No quintal, um rego d’ água, um monjolo, terreiro de terra batida onde galinhas d’angola e outras aves ciscavam, enquanto os porcos, no chiqueiro, fuçavam o dia inteiro. Havia também o pomar: laranjeiras, mangueiras, goiabeiras, tamarindeiros, limoeiros, bananeiras, mamoeiros, pés de cana e bambu, abacateiros, jabuticabeiras e outros pés de pau. Na porta da cozinha, horta de legumes, verduras e plantas medicinais como erva-cidreira, funcho, losma, boldo, macela e outros. Na cozinha, uma grande fornalha toda barrelada de cinza, onde ardia o fogo noite e dia. Uma chaleira de ferro conservava a água fervendo para coar o café e para outras serventias. Certo dia, como de costume, as três Marias foram se banhar no Rio do Chico. Criadas nas barrancas do rio, elas nadavam como peixe. As Marias não sabiam que se estava formando uma grande enchente rio acima. Elas mergulhavam, nadavam alegres e felizes. De repente as águas ficaram revoltas, nervosas, arrastavam animais, árvores, plantações, carregando e destruindo tudo por onde passavam. As águas foram se aproximando, chegando cada vez mais rápidas, mais fortes, mais agressivas, mais barulhentas. As aves e os animais se calaram ante a fúria da natureza. O rio tornou-se uma coisa monstruosa, que salivava, cuspia, roncava como.uma besta e fumegava como um vulcão. As três Marias, ao sentirem a chegada das águas, tentaram desesperada- mente sair do rio, mas Maria Geralda rodou. Maria Francisca tentou agarrá-la, salvá-la e rodou também. Quando Maria das Dores viu suas irmãs se debatendo nas águas numa luta mortal, tentou levá-las para as margens do rio. Todo esforço foi em vão. As águas rodopiavam nas entranhas da terra, levantavam marés, redemoinhos e carregaram em seus braços as três Marias. O rio ensandeceu, enlouqueceu; ficou furioso, descontrolado. As Marias desapareceram nas águas e o rio ficou de luto. Após o trágico acidente, o nome das três Marias tornou-se mais popular ainda, ficando a região conhecida pelo nome de Três Marias. As pessoas dizem que durante as noites de lua cheia, quando o rio fica prateado e passa, passeando, silenciosamente, misteriosamente, ouve-se o canto das três Marias enaltecendo o grande sertão, as veredas, as cachoeiras, os pescadores, o caboclo d’água, a Tara, o grande Rio do Chico, os pássaros e os fmtos do cerrado.
Simplesmente Marias...
São muitas as lendas sobre as três Marias, mas somente eu, Caboclo d’Água, vivi a verdadeira história, porque eu conheço o rio, a água de chuva, a água da lagoa, a água das cachoeiras e a água que mergulha na imaginação. Ando pelas cavernas da minha memória, cenários, lugares, alguns paradisiacos, outros estranhos, curiosos. Viagens marcam o tempo da minha vida com pessoas notáveis. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Por que sou diferente, sou condenado à solidão? A minha casa é o Rio São Francisco, mas sempre me perdi de amores pela região onde o Rio Borrachudo joga suas águas no rio maior. Ando por esse rio de todo dia e de toda noite. Gosto de ver, ao entardecer, o vôo dos pássaros que fica diferente porque eles estão voltando para a casa, para o seu abrigo. Nesse lugar lindo, encantado, no meio das águas, conheci as Marias que moravam perto do rio maior, numa casa simples e acolhedora. O escritor Fernando Rubinger descreve com fidelidade como era a morada das Marias: ‘Fazenda Velha, com alpendre e latada pra subir; mulher fazendo renda de arapuca de pegar passarinho; mulher tirando quitanda do forno; mama de assada no braseiro; jambeiro com frutas; rede tecida de folhas de buriti; água barrela; cavalo de pau; vento ventando na copa dos buritis; piteiras boas pra agasalhar debaixo; cuia velha de café quente; fumo picado no borco da caboclo armando mundéu, laço, arauca, tirando tapioca, provando gravatá, cozido sem sal, murici da serra, umbu; velhos de chinelos de couro d’anta, o no alpendre, aspirando o cheiro das trepadeiras subindo no telhadc acendendo sírio bento, tirando carrapato; teiú ao sol; tico-tico ciscando cis menino pastoreando gado miúdo; córrego lambendo a raiz de mexeriqueiras; de beira de rio; caboclo de chapéu de palha L..1” Na parte traseira da casa, havia um terreno grande, cercado por muro de cerca viva. Uma árvore melancólica sempre florida se curvava janela da cozinha. Das Marias não sei dizer qual era a mais luminosa. Vivjam cada momento que era o tempo que lhes pertencia:”Carpe diem” (aproveite o dia de hoje e não te fies no amanhã), recomendava o poeta Horácio. Aprenderam a fazer do momento presente uma oportunidade contínua de crescer no amor. Todas as tardes, elas nadavam e pescavam no rio. Havia uma cachoeira com três enormes quedas-dágua e, debaixo da terceira queda, havia uma caverna muito grande, onde as Marias gostavam de ficar, admirando as águas que despencavam formando um poço de águas profundas. Nesses momentos de encantamento, elas conversavam comigo. Diziam de seus sonhos, esperanças, alegrias. Contavam “causos” do dia-a-dia dos animais, das crias, do nascer e colheita das plantas na roça, dos pássaros — juritis, sabiás, joões-cie-barro bem-te-vis — e dos peixes (surubins, dourados, pacamãs, trairas), da Mãe d’água e da cobra grande. Como disse Guimarães Rosa: “Felicidade, só em raros momentos de distração e ela vem quando não se espera e em lugares que não se imagina”. Certa vez, fui visitar uns parentes, lá nas bandas do Rio Abaeté e, quando voltei, a tragédia se havia consumado. Tudo estava diferente. No ar um silêncio gritante. E as Marias? Os passarinhos me contaram, num canto chorado, que as Marias haviam desaparecido nas águas do grande rio. Parei e falei comigo mesmo: — O rio corre solene. A vida é solene. Somos deixados num mundo maravilhoso onde nos encontramos com outras pessoas e caminhamos juntos durante algum tempo. Depois o próprio tempo, ou um outro motivo, nos separa, e desaparecemos tão rápido e inexplicavelmente quanto surgimos. Vivemos o nosso próprio tempo e carregamos a nossa própria história. O filósofo Heráclito dizia: “Não podemos entrar duas vezes num mesmo rio. Tudo está em movimento. Tudo flui.” E o rio, as águas que carregaram minhas queridas Marias já não é o mesmo rio. Um dia vieram os homens e eram muitos e destruíram a cachoeira, desviaram o Rio do Chico e construíram a Barragem e eu, Caboclo d’Água, continuo a minha jornada corno sentinela das águas, guardando a morada das Marias: Maria Sol, Maria Lua e Maria Estrela.
Fonte: http://www.tresmarias.mg.gov.br
O velho Chico é o nome carinhoso dado ao imenso Rio São Francisco.
Cercado por lendas das mais variadas.
Diz se que nas profundezas deste rio habita um ser chamado Negro D’água. Este ser é feio a adora virar canoas e barcos. Por isso os barqueiros da cidade colocam carrancas para assustar estes seres que gostam de pregar peças.
Dizem que antes do barco afundar a carranca gemi avisando da tragédia. Assim como também é de costume traçar o selo de Salomão no fundo dos barcos para proteção contra o negro d’água virador de barcos e canoas.
Cachoeira do Riachão
A Cachoeira do Riachão está localizada na Fazenda Grandeza, de propriedade de Edson Melgaço. Sua queda d’água, formada pelo ribeirão Guará, tem aproximadamente três metros de altura por 25 metros de largura. A temperatura da água em geral é agradável e no poço se forma uma ilha. Nesse local propício para banho a profundidade é bastante variável. Quanto à flora local nota-se a presença de campo íngreme e cerrado com veredas. Não existe no local infra-estrutura para camping e para se ter acesso à cachoeira é necessário a presença de um guia.
Bolo de mandioca
Ingredientes: 3 xícara de chá de mandioca crua ralada 2 xícara de chá de açúcar 3 colheres de sopa de óleo ou manteiga 3 ovos 1/2 xícara de chá de queijo ralado 2 colheres de chá de sal 1/2 xícara de chá de leite 1 colher de sopa de fermento em pó * Modo de Preparo 1. Rale a mandioca crua, colocar num pano e espremer bem para retirar o leite 2. Esfarele a massa 3. Em uma outra vasilha, misture 2 xícaras de chá de açúcar e 3 colheres de sopa de óleo, 3 gemas, 1/2 xícara de chá de queijo ralado, sal, leite e 3 xícara de chá da massa de mandioca 4. Bater as claras em neve e misturar, colocando por último o fermento em pó 5. Levar ao forno em forma untada e polvilhada
Ipê
O ipê, a mais bela e conhecida árvore brasileira, inspira poetas, escritores, namorados e até políticos! É a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dela. O florescimento exuberante é seu traço mais marcante e o que a torna tão espetacular. Qualquer leigo tem curiosidade sobre seu nome ao contemplar a beleza de seu florescimento. Só não chamou a atenção de Cabral porque não devia estar em floração no Descobrimento. Uma infelicidade, porque isso acontece a partir de abril. Ao longo destes 500 anos, o ipê foi amplamente cultivado por sua beleza, mas seriam a utilidade e a durabilidade de sua madeira que o tornariam tão conhecido. Seu uso na estrutura do telhado das igrejas dos séculos XVII e XVIII foi o responsável direto por tais monumentos ainda existirem, uma vez que nem as telhas nem a alvenaria resistiram ao tempo. A exuberância de seu florescimento encantou namorados, escritores e poetas. Nenhuma outra árvore foi tão cantada em verso e prosa. São dezenas de poesias, contos e sonetos. Inspirou até políticos, que, por meio de um projeto aprovado pelo Poder Executivo em 1961, elegeram o ipê-amarelo, conhecido cientificamente por Tabebuia vellosoi, como a Flor Nacional. Pertencentes à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua, com a qual os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil. Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem, os ipês, ou paus-d´arco, possuem madeira muito pesada (densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico), com cheiro característico devido à presença da substância lapachol, ou ipeína. Têm nomes populares variáveis para cada região e para algumas espécies: "ipê" é o nome empregado nas regiões Sul e Sudeste e "pau-d´arco" na Leste, na Norte e na Nordeste. No Pantanal Mato-Grossense é conhecido por "peúva" e em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás por "ipeúna". Uma das espécies do cerrado, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, a Tabebuia aurea é popularmente chamada de "caraibeira" no Nordeste e de "paratudo" no Pantanal. Mesmo com a perseguição voraz dos madeireiros, o ipê tem sobrevivido à extinção graças a seu cultivo intenso para fins ornamentais. Mas jamais foi plantado visando à exploração de sua madeira. Apenas uma vez, na década de 60, uma das espécies de ipê-roxo foi seriamente ameaçada pelo comentário irresponsável de um cientista, que afirmou que o chá de sua casca curava o câncer. A existência do ipê em habitat natural nos dias atuais, contudo, é rara entre a maioria das espécies, mas felizmente sua sobrevivência está garantida porque a cada dia é mais cultivado. Os ipês-roxos, ou róseos na concepção de alguns, foram os mais utilizados para a extração de madeira. Uma das espécies, a Tabebuia avellanedae, nativa da Bacia do Paraná, pode ultrapassar 40 metros de altura, com diâmetro de tronco de mais de 1,2 metro. Existem três espécies de ipê-roxo, cuja floração tem aspecto característico para cada uma, tanto na forma quanto na intensidade da cor. Os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, quer pela beleza de sua floração, quer pelo menor porte, o que os torna mais adequados para cultivo em pequenos espaços. Existem pelo menos cinco espécies com formas arquiteturais muito diferentes entre si e cuja floração também diverge quanto à época de ocorrência e intensidade.
Arara
As três Marias se mostram também na constelação de Orion. E é bem visível La da cidade.
Mais lendas:
Mãe D’água
Uma vez por ano, quando a água dos rios, cachoeiras e lagos se calam. É a Mãe D’água que vem ate as bordas do rio São Francisco para pentear os cabelos enquanto canta.
É um momento mágico, os peixes ficam paralisados e todos os bichos perigosos ficam dóceis. As almas de pessoas que morreram afogadas saem e caminham em direção ao céu e tornam se estrelas.
Outra:
Um homem chamado Francisco, certa vez perdeu sua família com a seca. Desconsolado, sentou se em uma pedra e começou a chorar. Suas lagrimas saiam como brotos e nascentes de água. Então assim se formou o rio São Francisco.
Rio São Francisco
Rio São Francisco
Vamos ate o famoso Velho Chico e depositar nossa garrinha de pedidos e desejos. Ele atravessa 5 estados diferentes e deságua no oceano atlântico.
Existe, na Serra da Canastra, junto da nascente do Rio São Francisco, uma imagem de São Francisco de Assis. Diz a lenda que, durante as noites de lua cheia, o santo sai da sua ermida e vai passear pelos campos, contando e curando os animaizinhos doentes com remédios do campo. Cansado de andar a noite toda, quando amanhece o dia, ele se dirige para a nascente do Rio São Francisco, onde bebe água e lava o rosto. Depois ele olha para o rio e para o povo ribeirinho e diz: “Não adianta proteger a nascente do rio e matar o corpo que anda”. O Rio São Francisco, segundo outra lenda, é urna lágrima que Deus derramou com pena do povo sofrido do sertão.
O que vamos conhecer?
Praça do Índio
O simbolismo desta linda praça com a escultura de um Índio em bronze é o Homem dominado a natureza! Isso nos remete ao poder e a força que há dentro de nós. Magia é isto é moldar aquilo que esta em sua volta, e controlar seus instintos e ações, seus desejos e opniões.
Esta cachoeira é magnífica. Possui quatro quedas sendo uma delas de 8 metros de altura. Vamos visitar a gruta que se esconde em sua queda principal e entrar em sintonia com os espíritos dos Cavernícolas, mestres sábios da natureza.
Esta cascata se esconde entre grandes paredões de pedras, com cerca de 15 metros de altura.
Inaugurada em 1962 e administrada pela Cemig, a Usina Hidrelétrica de Três Marias é considerada de grande importância para o Brasil. Sua potência instalada de 396 MW fornece 80% da energia consumida na região norte de Minas. Com a construção da barragem, o Rio São Francisco passou a ser navegável em qualquer época do ano. Com a instalação da usina, o governo federal assegurou o aproveitamento de inúmeras oportunidades de investimento na agricultura, pecuária, mineração, comércio e no setor de serviços.
Curiosidades:
Algumas carcaças de criaturas estranhas associadas a sereias foram encontradas após o Tsunami de 2004, mas como sempre, ninguem sabe a verdade, e até hoje não foram dados depoimentos sobre o que seriam esses seres, alguns dizem que mais uma vez, o governo abafou o caso.
Rusalkas
No Folclore Eslavo, as Rusalkas são os fantasmas das meninas ou jovens mulheres que se afogaram. Podem ser semelhantes às Ninfas, Sereias, Fadas e Banshees.
Elas moram no fundo dos rios onde morreram e a noite, quando a lua esta brilhando, elas saem do fundo da água, dançam, rodopiam, cantam, pulam e mergulham nos rios, se penduram nas arvores e se divertem de outras maneiras. Elas convidam os ‘Poterchats’ crianças que morreram sem batismo para socializar e brincar. Rusalkas não tem alma, só coração.
Rusalkas tem cabelo verde ou dourado, possuem a pele pálida e translucida, sua forma é de uma bela donzela nua, em forma e com cintura fina, não possui calda de peixe como series e tritões. Seus olhos são encantadoramente escuros e profundos, algumas usam coroas de flores feitas de caniço e suas rainhas usam grinaldas de lírios da água.
Seu cabelo sempre aparece molhado, e não poderia viver muito tempo em terra firme, apenas se estivesse segurando seu pente que lhe da o poder de fornecer água para deixar seus cabelos, pois, de acordo com algumas lendas, se o cabelo de uma Rusalka secar, ela morrerá.
As mulheres que se suicidam em rios por terem sido abandonadas por seus amantes, ou por terem engravidado antes do casamento e se matam, tornam-se a versão fantasmagórica das Rusalkas, assombrando os lugares em que morreram e atraindo as pessoas com suas vozes ou cestas de frutas para poder afogá-las.
As Rusalkas também podem vir dos bebês que morreram sem batismo, que foram afogados por suas mães solteiras. As Rusalkas bebês ficam vagando pelas florestas e chorando nos rios para que sejam batizados ate que possam ter paz.
Se acontecer de alguém topar com uma Rusalka, corre o risco de não voltar nunca mais para casa, se não correr depois de ouvi-las ou vê-las imediatamente, elas começam a seduzir e cercar uma pessoa, dançando o tempo todo e cantando com seu encanto letal, depois fazem cócegas ate a morte, e por fim, levam para o fundo do rio e afogam.
Durante a semana das Rusalkas, em uma quinta-feira chamada Velykden, as pessoas Ucranianas não costumam trabalhar para não atormentar as Rusalkas que vivem perto de suas casas que ficam próximas aos lagos e rios, se elas ficam com raiva de alguma pessoa, causam danos as plantações e animais.
Na quinta-feira Velykden, as meninas também costumam fazer simpatias, levando absinto e alho, secretamente para os lagos da floresta, e fazem grinaldas com as plantas para perguntar para as grinaldas se vão se casar com homens ricos, e também, a partir daquele dia, tais meninas não devem nadar até o verão, pois serão afogadas pelas Rusalkas para também se tornarem uma.
As amigas das Rusalkas são chamadas Mavkas, também seres mágicos que vivem nas árvores.
Tour Mágico Wicca Brasil
Sete dias de feitiço, rituais e muita magia!
Preços e Valores
Saída de Brasília:
Dia 20 de Julho ás 14hs.
Chegada em três Marias ás 23hs. do dia 20
Valor fechado: R$255,00
O que inclui:
* Passagem de Ida e volta
* Participação nos cursos, palestras, workshops e rituais.
* Estadia em uma chácara
* Café da manhã e almoço
O que não inclui:
*Passeios fora do roteiro
*Passagens de viagens locais
*Rodízios, lanches, entradas em locais privados, clubes e outros eventos avulsos.
Saída de Outros estados:
Sair do seu estado e/ou cidade na noite de 20 de Julho de Julho.
Ir direto para a chácara.
Valor R$180,00
O que inclui:
* Participação nos cursos, palestras, workshops e rituais.
* Estadia em uma chácara
* Café da manhã e almoço
O que não inclui:
* Passagem de Ida e volta (Procure uma agencia próximo de você! Nos encontraremos lá.)
*Passeios fora do roteiro
*Passagens de viagens locais
*Rodízios, lanches, entradas em locais privados, clubes e outros eventos avulsos.
O que devo levar:
· Cobertor pessoal
· Itens de higiene pessoal
Sábado dia 21 de Julho (Chegada na chácara)
Recepção por Magno Constantino
Mesa redonda para apresentação do roteiro e discussão das expectativas
Curso:
Confecção da Varinha Mágico do pé de Ipê
20:00 Pizzaria Pinhos
Domingo 22 de Julho
Segunda-feira 23 de Julho Netúnias: Festa do Deus Netuno dos mares e das águas
Passeios:
Fonte Rotatória
Rio São Francisco
Oferendas aos caboclo D’água
Ritual da garrafinha mágica para abrir caminhos e
realização de desejos
Curso:
Terça-feira 24 de Julho
Cachoeira Riachão (a confirmar)
Quarta 25 de Julho
Pela manhã Altos dos Pinheiros
Ritual Xamã da Arara Azul para Despertar o Totem
Ás 14:00 Museu Manuelzão
A noite Pedra do Mirante
Ritual da Constelação de Orion
Quinta 26 de Julho
Cascata das Virgens (a confirmar!)
Cachoeira do Guará (a confirmar!)
Sexta-feira 27 de Julho
Praça do Índio
Visita a Usina Hidrelétrica de Três Marias
Praia Mar de Minas
Ritual com a mãe D’água e as Sereias
Acampamento na praia com Luau
Sábado 28 de Julho
Iniciação nas águas
Encerramento com o Saba
29 Saida de Três Marias Ás 18hs.
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